Encontramos Renato Schneider nas redes sociais, com seus fatos e relatos sobre a vida em Coqueiros, em tempos idos. Muitos de nossos posts foram comentados pelo Renato, com informações que permitiram a todos que os leram, saber mais e mais sobre nosso bairro.
Em um dos bate-papos, Renato nos brindou com a foto de um catálogo de letras de músicas que foram compostas para Coqueiros, promovido pela antiga Associação dos Moradores da Praia do Meio, na vigência de 1989-1991.
Tempos bons, hein, Renato?
Renato Schneider: Aí vão as letras das músicas compostas pelo nosso amigo Ubiratan S. Pereira (in memoriam) para a Praia do Meio, lá pelos idos de 1989/1991. Quem viveu essa época sabe o que era se orgulhar de sua Associação de Moradores, quando todos se dirigiam ao Banco do Brasil para fazer o depósito da mensalidade. A Associação, neste período, nunca usou nenhum centavo do erário público. Até o Posto Policial foi feito com o dinheiro próprio da Associação.
Veja os dois poemas.
Um deles fala sobre uma venda (mercadinho) que existia na Praia do Meio. Em algumas passagens, podemos notar uma sátira quanto às fofocas e aos preços abusivos que estavam aplicando: “Vamos falar da língua do seu vendeiro / que domina esse terreiro / e a balança não pode faltar (e como rouba).”
O outro poema faz uma homenagem a Coqueiros, e suas belas mulheres: “As mulheres de Coqueiros / nesta vida ainda não vi / as mais charmosas do mundo / continuam estando aqui / qual gaivotas aladas / desfilam por suas ruas / tal Iemanjá em suas águas / qual o mais belo brilho da lua”.
São muitas as histórias, que estamos buscando resgatar para que fique para sempre, para todos os que não conhecem e para os que ainda virão. Precisamos contar a nossa história, pois é somente ela que nos diferencia de outros lugares do mundo. A cultura de cada região é única, em meio a tanto produto que provém da globalização. Então, estamos solicitando a todos os leitores deste blog que enviem fotos antigas de Coqueiros e região, com a data e um relato.
Assim, poderemos nos reconhecer hoje e sempre, através do nosso passado, de nossa história e do que trazemos na memória.
Quer enviar uma foto antiga? É só escrever para floripacoqueiros@gmail.com
Coqueiros agradece!
Tempos idos, que acordam cada vez que se olha uma imagem, um cheiro, um som ou um sonho.
Viva Coqueiros!
Florianópolis, Santa Catarina, Brasil
Não tenho fotos de Coqueiros, mas nasci em Coqueiros na praia do Meio e tenho muitas histórias de Coqueiros pra contar. Inclusive esta da venda no meio da praia. E tbém a venda do seu Quisito que ficava onde hoje é o chopão, bem na entrada da Rua José Luiz.